Achei Que Minha Sogra Era Apenas Uma Idosa Doente Até Que A Polícia Chegou E A Prendeu Por Um Crime Horrível 😱

ENTRETENIMENTO

Sempre acreditei que minha sogra fosse apenas uma idosa comum, frágil e doente. Uma daquelas senhoras que vivem das lembranças, passam o tempo cozinhando, tricotando e cuidando da família.

Mas um dia, quando uma viatura policial parou diante da nossa casa, tudo o que eu pensava sobre ela desmoronou em segundos. Aquela manhã, que começou como qualquer outra, acabou se tornando o dia mais chocante da minha vida.

Minha sogra sempre foi, para mim, um exemplo de elegância e dignidade. Uma mulher que, mesmo nos momentos difíceis, nunca perdia a compostura nem a doçura.

Estava sempre bem arrumada, o cabelo preso com cuidado, e a voz… tão suave que mais parecia uma melodia. Nunca gritava, nunca se exaltava. Era calma, gentil, serena.

Na vizinhança, todos a admiravam. Os vizinhos costumavam dizer: “Que senhora distinta! Parece de outro tempo.” E eu sempre sorria orgulhosa, porque realmente acreditava nisso.

Era ela quem estava sempre disposta a ajudar. Quando as crianças adoeciam, era a primeira a preparar chá, compressas e histórias que as faziam adormecer. Quando eu precisava trabalhar e não havia com quem deixá-las, ela dizia:

“Vá tranquila, querida, eu cuido deles.” — sempre com aquele sorriso doce, sem nunca pedir nada em troca. As crianças a adoravam.

Falavam dela como se fosse uma avó de contos de fadas, que assa bolos, abraça forte e consola quando há lágrimas.

Por muito tempo acreditei ser a nora mais sortuda do mundo. Quem não gostaria de uma sogra assim? Silenciosa, carinhosa, inteligente, cheia de ternura.

Nunca criticava, nunca se intrometia no nosso casamento, e olhava para o filho, meu marido, com um orgulho tranquilo.

Aquele dia começou como tantos outros. Meu marido já havia saído para o trabalho, as crianças se arrumavam para a escola. Eu estava na cozinha, mexendo meu café, quando vi, pela janela, uma viatura policial estacionar bem em frente à nossa casa.

No começo, nem liguei. A polícia às vezes passava pela rua, e nossa vizinha idosa era conhecida por chamá-los sempre que os jovens faziam barulho na calçada.

Mas quando percebi que dois policiais desceram do carro e caminharam decididos até a nossa porta, um frio percorreu meu corpo. Meu estômago se apertou sem motivo aparente.

Enxuguei as mãos no pano de prato e fui até o corredor. Bateram à porta.

Abri, e os dois homens de uniforme olharam para mim com seriedade, quase frieza. – Bom dia. A senhora é Anna Ivanova? – perguntou um deles. – Não… – respondi hesitante. – É a minha sogra.

O policial consultou um papel rapidamente e depois me encarou. – Precisamos falar com ela. Agora mesmo. – O que aconteceu? – perguntei, mas eles não responderam. Apenas ficaram parados, esperando.

Instintivamente, chamei: – Mamãe, tem alguém aqui para a senhora.

Minha sogra saiu devagar do quarto. Vestia seu cardigã azul-claro favorito, já um pouco gasto, mas ainda limpo e alinhado. Seu olhar parecia confuso, e suas pernas tremiam.

Quando viu os policiais, empalideceu como se todo o sangue tivesse desaparecido do corpo.

– Bom dia, senhores… – murmurou com voz trêmula. – Em que posso ajudar? Um dos policiais retirou um documento e, em tom firme, anunciou:

– Anna Ivanova, existe um mandado de prisão contra a senhora. Está sendo acusada de diversos crimes — entre eles, homicídio, agressão e destruição de propriedade. O mundo ao meu redor simplesmente parou. O ar ficou pesado, imóvel.

– O quê? – sussurrei. – Isso só pode ser um engano! Devem ter vindo à casa errada! – Eu… eu sou apenas uma velha doente – balbuciou minha sogra. – Não entendo o que estão dizendo.

Os policiais, contudo, não hesitaram. Um deles pegou as algemas. Coloquei-me na frente deles, quase sem pensar. – Esperem! Não pode ser! Ela está doente! Mal consegue andar! Quase nunca sai de casa! Isso é um terrível engano!

Mas os dois mantiveram a calma. Cumpriram seu dever com precisão, conduzindo minha sogra para fora. Ela chorava, e ao passar por mim, olhou-me nos olhos. Aquele olhar me perseguiria para sempre.

– Eu não sou culpada… – murmurou. Foram as últimas palavras antes que a porta do carro policial se fechasse atrás dela.

Fiquei parada na soleira, no vento frio, sem conseguir me mover. Meu coração batia descompassado, minha cabeça girava. Tudo o que consegui pensar foi em ligar para o meu marido.

Quando contei o que havia acontecido, ele riu no começo. Achou que eu estava brincando ou que havia algum mal-entendido. Mas ao ouvir minha voz trêmula, silenciou. – Estou indo agora – disse.

Uma hora depois, já estávamos juntos na delegacia. Ele estava furioso, exigia respostas, pedia que libertassem a mãe. Jurava que ela jamais seria capaz de cometer um crime.

Eu, porém, apenas fiquei em silêncio. No fundo, algo dentro de mim dizia que não era um simples erro.

O investigador que nos recebeu tinha um rosto sério e cansado. Sobre a mesa, pilhas de pastas e, no monitor, uma imagem pausada de uma câmera de segurança. Assim que entramos, ele disse: – Sentem-se, por favor.

E deu play no vídeo.

Na tela apareceu uma rua escura, a imagem granulada, mas nítida o bastante. Uma pessoa caminhava pela calçada, carregando uma bolsa. Momentos depois, outra figura surgiu no enquadramento. O policial ampliou a imagem.

– Olhem com atenção – disse calmamente.

Meu coração falhou uma batida. Na tela, estava ela — minha sogra. O rosto, o cabelo grisalho, o casaco. Tudo igual. Não havia dúvida.

No vídeo, ela seguia um homem pela rua. Em seguida, ambos desapareciam do campo da câmera, mas na imagem seguinte o homem já estava caído no chão, cercado de sangue.

E ali, ao lado do corpo, estava minha sogra, segurando algo metálico na mão.

Senti o estômago revirar. – Isso… isso é impossível – murmurei. – Deve ser alguém parecida com ela…

O policial balançou a cabeça. – Infelizmente, não. Encontramos impressões digitais no local, e são dela.

O rosto do meu marido empalideceu. – Mas isso não faz sentido! Minha mãe está doente, mal sai de casa!

– Entendo que seja difícil acreditar – respondeu o investigador com voz serena. – Mas nos últimos meses tivemos vários casos semelhantes. Agora descobrimos o elo entre eles. O autor é a mesma pessoa. Sua mãe.

Não sei quanto tempo ficamos ali, imóveis. O tempo perdeu o significado. Apenas olhava para a tela, para aquela senhora frágil que eu amava tanto, e tentava compreender que o mundo que conhecia havia acabado.

O resto do dia passou em um nevoeiro. Depoimentos, relatórios, perguntas. Descobrimos que minha sogra levava uma vida dupla havia anos.

Para os vizinhos — e para nós —, era a doce avó, sempre sorridente. Mas no fundo, escondia um passado sombrio. Segundo a polícia, algo terrível havia acontecido com ela na juventude. Um trauma do qual nunca se recuperou.

Durante o interrogatório, confessou tudo. Sua voz tremia quando disse: “Eu não queria… mas não consegui evitar.”

Até hoje, quando penso nisso, um arrepio percorre meu corpo. Vejo-a sentada à mesa da cozinha, tomando chá, sorrindo para meus filhos — e lembro que dentro dela existiam segredos que ninguém poderia imaginar.

Meu marido viveu por muito tempo em negação. Ia visitá-la todos os dias na prisão, tentando entender. Mas, com o tempo, ele também aceitou a verdade: a mãe realmente havia feito tudo aquilo.

E eu… quando olho para as antigas fotos de família, nas quais estamos todos sorrindo e ela senta entre nós, vejo atrás dela uma sombra. Não consigo mais lembrar dela como antes.

A mulher doce e silenciosa desapareceu. No lugar, ficou alguém desconhecida — alguém que por anos vestiu a máscara da bondade, escondendo dentro de si algo cruel e terrível.

E às vezes, quando a casa está silenciosa à noite, ainda acho que ouço sua voz contando histórias para as crianças.

Soa tão doce quanto antes, tão calma — mas agora eu sei que por trás dela havia algo escuro, algo que nunca deveríamos ter descoberto.

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