Porque não se tornou bilionário

ENTRETENIMENTO

Por que ele não se tornou bilionário após uma vida inteira de trabalho?

Viveu numa época em que o emprego garantia sustento, a moradia oferecia estabilidade e a formação profissional gratuita, junto com o acesso à universidade, abria caminho para o conhecimento.

Quando faleceu, vasculharam sua casa, mas não encontraram riquezas, nem bens materiais. Hoje, políticos acumulam em apenas quatro anos mais patrimônio do que ele conseguiu durante toda uma existência.

Muitos acreditam que antigamente a vida era mais confortável do que nos dias de hoje. E você, o que pensa? (Não tomamos partido, pois este NÃO é um artigo político.)

Naquele período, houve grande empenho em equipar os lares com utilidades domésticas que facilitassem o dia a dia.

Entre o fim dos anos sessenta e início dos setenta – mesmo com atraso em relação ao mundo ocidental – geladeiras, aspiradores e máquinas de lavar tornaram-se comuns nas casas.

Esses aparelhos trouxeram alívio nas tarefas diárias e representaram um avanço significativo no bem-estar doméstico.

Entretanto, o acesso ao telefone ainda era muito limitado: havia apenas 33 aparelhos para cada mil habitantes, enquanto nas nações mais desenvolvidas esse número podia chegar a 500.

No final dos anos sessenta, o carro particular começou a se tornar acessível.

Embora já circulassem centenas de milhares de veículos, os modelos oriundos de países socialistas exigiam longas esperas.

Proprietários de marcas populares como Trabant ou Wartburg, por exemplo, aguardavam até uma década para receber seus automóveis.

Já os carros de origem ocidental eram vistos como símbolos de prestígio e sinal claro de prosperidade.

O mundo transformou-se profundamente ao longo dos últimos cinquenta anos.

Na metade dos anos 60, o cenário internacional ainda era dominado pela Guerra Fria, diversos países enfrentavam conflitos e rebeliões, e a vida cotidiana era marcada pela instabilidade.

Os hábitos diários daquela época tinham outro ritmo e se davam sob condições completamente distintas.

Recentemente, foi realizada uma pesquisa ampla para entender se a vida melhorou ou piorou desde então.

Dezenas de milhares de pessoas participaram do estudo, abrangendo cerca de quarenta países.

Os resultados indicaram que aproximadamente 40% dos entrevistados acreditam que vivem pior do que há cinco décadas, enquanto em torno de um terço considera que a qualidade de vida melhorou.

Essa divisão de opiniões revela muito sobre como enxergamos o passado em contraste com o presente, e sobre o que realmente valorizamos ao longo da vida.

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