No aeroporto Rafik Hariri, em Beirute, um dia comum tomou um rumo dramático quando, durante uma inspeção rotineira de carga, um cão policial parou diante de uma caixa de madeira proveniente do Cazaquistão.
O animal começou a circular nervosamente, rosnar baixinho e depois choramingar, indicando que algo estava errado.
A caixa parecia inofensiva por fora, com pequenos orifícios de ventilação na tampa, por isso as autoridades evacuaram a área e chamaram os especialistas em explosivos.
Nenhum explosivo foi encontrado, mas o que descobriram dentro deixou todos os presentes profundamente chocados.
No interior, estavam dois filhotes de tigre magros e imóveis, cobertos por serragem suja. Seus corpos tremiam, e a respiração era quase imperceptível.
Os pequenos – que depois receberam os nomes Tobbi e Sophia – mal haviam recebido água ou alimento por dias. Seus olhos assustados e exaustão extrema partiam o coração.
Os veterinários iniciaram imediatamente os cuidados e os levaram para um centro de resgate de animais exóticos. Após semanas de tratamento intensivo, começaram a recuperar a força.
A investigação revelou que os filhotes vieram de um zoológico particular no Cazaquistão e eram parte de uma tentativa de contrabando ilegal, vinculada a uma rede internacional de tráfico de animais exóticos.
O diretor da instituição foi preso.
Este caso ilustra perfeitamente o papel essencial dos cães policiais na detecção de atividades ilícitas.
Um momento de alerta pode salvar vidas – neste caso, de dois pequenos tigres que, de outra forma, teriam desaparecido silenciosamente e sem serem notados.
