Na manhã de sexta-feira, um clima sombrio tomou conta do centro de Sopron, quando uma abordagem policial teve um desfecho trágico.
Um cidadão búlgaro de 59 anos perdeu a vida após a tentativa das autoridades de conduzi-lo sob suspeita de falsificação de moeda.
O homem teria tentado pagar com várias notas falsas de 100 euros em diferentes estabelecimentos, o que levou à abertura de um processo policial contra ele.
Os policiais o localizaram em um hotel de Sopron. Durante a tentativa de detenção no quarto, o homem resistiu e recusou-se a cooperar.
Segundo o comunicado oficial, os agentes o algemaram sem uso de força física excessiva. Poucos minutos após ser algemado, o homem passou mal e desmaiou repentinamente.
Os policiais reagiram de imediato: retiraram as algemas e acionaram o serviço de emergência médica.
Os paramédicos chegaram rapidamente ao local e iniciaram as manobras de reanimação – porém, todos os esforços foram em vão.
O homem morreu no local, e o quarto do hotel transformou-se temporariamente em cena de óbito.
A chefia de polícia do condado de Győr-Moson-Sopron iniciou uma investigação administrativa para apurar as circunstâncias do caso.
Ainda não está claro o que causou exatamente a morte – se foi um fator natural, uma condição médica pré-existente ou alguma interferência externa – nem se houve falha por parte dos policiais.
A tragédia tocou profundamente a opinião pública, especialmente porque há poucos meses um caso semelhante ocorreu em Szeged, quando outro homem morreu durante uma ação policial.
Naquela ocasião, também surgiram controvérsias quanto à legalidade da atuação policial, com familiares alegando abuso por parte das autoridades.
O episódio reacende o debate sobre a transparência, proporcionalidade e profissionalismo das intervenções policiais – sobretudo quando envolvem consequências irreversíveis.
As autoridades prometeram divulgar mais informações e os primeiros resultados da investigação nos próximos dias.