Uma história comovente de uma família de Szeged chocou o país inteiro: segundo eles, um homem foi violentamente agredido durante uma abordagem policial e faleceu semanas depois no hospital devido aos ferimentos sofridos.
O episódio ocorreu há cerca de um mês e meio, quando a polícia abordou o homem por posse de maconha.
De acordo com os familiares, a ação policial rapidamente se tornou violenta: sete ou oito agentes imobilizaram o homem no chão e o arrastaram para trás de uma van da polícia – longe de olhares curiosos.
Nesse local, segundo a família, as agressões continuaram – e foi nesse momento que ele teria sofrido uma grave lesão na coluna.
O homem permaneceu imóvel no chão, incapaz de se mover, sendo posteriormente levado ao hospital, onde passou semanas internado. Três semanas atrás, não resistiu e morreu.
A família, mergulhada em luto profundo, também clama por justiça. Sentem-se completamente abandonados em sua dor, sem qualquer resposta oficial sobre responsabilização.
A irmã da vítima declarou que não perderam apenas um ente querido, mas também a confiança no sistema e em suas instituições.
Para eles, essa tragédia ultrapassa os limites pessoais – é um alerta para todos: algo assim pode acontecer com qualquer um.
A investigação foi assumida pela Procuradoria Central, mas até agora quase nenhuma informação oficial foi divulgada.
Não se sabe se os policiais envolvidos foram ouvidos, nem se sofreram alguma punição. O silêncio crescente tem gerado indignação pública.
Circula nas redes sociais um vídeo que mostra claramente o homem deitado no chão, imóvel, cercado por vários agentes fardados.
A população está revoltada e desapontada – muitos já falam que não se trata de um caso isolado, mas de um problema estrutural que não pode mais ser varrido para debaixo do tapete.
O nome da vítima – a pedido da família – ainda não foi divulgado, mas sua história já se tornou um poderoso símbolo.
Um lembrete de como a justiça pode ser frágil quando o poder atua sem controle e quando as perguntas da sociedade permanecem sem resposta.