Algumas horas antes do casamento, um pen drive revelou o segredo do meu noivo – Tudo foi arruinado!

ENTRETENIMENTO

Passei meses planejando o casamento dos meus sonhos, mas nada saiu como imaginei. Algumas horas antes da cerimônia, um pendrive anônimo apareceu na minha porta.

O que vi nele mudou tudo. Mentiras, traições, segredos. Talvez eu estivesse prestes a casar com o homem errado?

Dizem que o dia do casamento é o mais feliz da vida de uma mulher.

Bem, não vejo as coisas dessa forma! Foram seis meses cuidando de cada mínimo detalhe—escolha do local, provas de vestido, degustações intermináveis, chamadas sem fim.

Achei que, pelo menos no grande dia, poderia relaxar um pouco, curtir o momento. Mas não. Tudo que podia dar errado, deu.

Andava de um lado para o outro no quarto, apertando o celular com tanta força que minha mão começou a doer.

Pela quinta vez, liguei para a floricultura. Nenhuma resposta, nenhuma mensagem, nenhum sinal.

Faltavam quatro horas para o casamento, e eu não tinha uma flor sequer. Nenhuma. Os buquês, as decorações, os arcos—tudo simplesmente sumiu. Como se tivesse evaporado.

Senti meu coração batendo nos ouvidos. Minhas mãos estavam cerradas em punhos. Queria gritar, jogar o telefone na parede, derrubar toda a penteadeira.

Foi aí que bateram à porta, interrompendo minha fúria. Abri, mas o corredor estava vazio.

“Droga…” murmurei. Meus afilhados. Com certeza foram eles. A casa estava lotada—pais, avós, minha irmã com a família, amigos, primos. Uma loucura total.

Suspirei, e quando ia fechar a porta, algo me chamou atenção. Um envelope. Branco, simples, jogado no chão.

Peguei e voltei para o quarto, trancando a porta atrás de mim. Dentro, havia um pendrive com a inscrição: “Assista.”

Meu estômago se revirou. Franzi a testa ao conectar no laptop.

Um único arquivo. “Tem certeza de que quer se casar com ele?”

Cliquei no play, sem muito ânimo.

O vídeo começou. Ted e os amigos estavam dentro de uma limusine, já bastante alterados.

“Última noite de liberdade!” gritou Max, filmando tudo com o celular.

“Eu já estou comprometido!” respondeu Ted, balançando a cabeça.

“Você não entende, hoje pode acontecer qualquer coisa!” Max gargalhou.

“Mas eu amo a Tracy!” rebateu Ted.

Max revirou os olhos. “A sua Tracy é básica, uma qualquer. Totalmente abaixo de você.”

Os caras riram alto, brindando.

Ted franziu o rosto. “Isso não é verdade.”

Max se aproximou. “Então prova.”

Ted hesitou, apertando o copo nas mãos.

“Vamos, cara,” insistiu Max. “É só uma noite.”

Ted soltou o ar lentamente. “Talvez hoje à noite eu te mostre que você tá errado.”

Foi quando bateram na minha porta. Meu coração disparou, pausei o vídeo rapidamente e fechei o laptop.

Respirei fundo, tentando me recompor, e fui atender.

Era Max. Com aquele sorriso despreocupado no rosto, como se nada tivesse acontecido. Como se não tivesse falado mal de mim pelas costas.

“Oi, Tracy,” disse num tom leve.

Não sorri. Não consegui. As palavras do vídeo ecoavam na minha mente.

Max sempre foi gentil, sempre fingiu me respeitar. Mas agora, tudo parecia falso. As ações, as palavras… tudo era encenação.

“Tá tudo bem?” ele perguntou.

Cruzei os braços. “O que você quer?”

“O Ted não acha o sapato dele. Disse que talvez esteja aqui,” respondeu Max, parado no batente.

“Talvez eu deva emprestar meus saltos pra ele,” murmurei.

Max franziu a testa. “O quê?”

“Nada,” respondi, balançando a cabeça. “Vou procurar.”

Virei e fui até o armário, empurrando os vestidos de lado. A caixa estava exatamente onde o Ted deixou. Peguei e voltei.

“Aqui está,” falei, estendendo.

Max pegou e sorriu. “Se você tá nervosa, relaxa. O Ted não vai fugir do altar.”

Estreitei os olhos. “Por que eu estaria nervosa?”

Ele deu de ombros. “Tô só brincando. Relaxe.”

Não achei graça.

Ele hesitou por um momento, depois assentiu e foi embora.

Fechei a porta, encostei nela por um instante, e voltei ao laptop para continuar o vídeo.

Agora, a cena mostrava um quarto de hotel. Ted estava sentado numa cadeira, com os olhos vendados. Parecia tranquilo, como se nada demais estivesse acontecendo.

“Isso vai ser divertido,” disse Max, animado.

Alguém entrou no quarto, a música começou a tocar, e os amigos vibraram. Uma mulher mascarada—claramente uma dançarina exótica—se aproximou de Ted e começou a dançar.

Ela colocou as mãos nos ombros dele, girando com o ritmo da música, dançando de forma provocante.

Então, sem hesitar, ela tirou a máscara e a venda dos olhos dele.

Era a Sandy. A ex de Ted. Ou melhor, aquela ex que nunca foi embora.

“Sei que sentiu minha falta,” sussurrou Sandy, se aproximando.

Antes que eu pudesse reagir, ela o beijou.

E Ted retribuiu.

“Tracy!” ouvi minha mãe chamando do andar de baixo.

Arregalei os olhos, pausei o vídeo imediatamente e fechei o laptop. Minhas mãos tremiam.

Meus olhos se encheram de lágrimas. Ted a beijou. Sem recuo. Sem hesitação. Com um único beijo, apagou tudo que vivemos juntos.

Desci correndo as escadas. Minha mãe estava em frente ao bolo do casamento, em pânico.

“Não sei o que fazer!” ela choramingou, com a voz trêmula.

Congelei. O bolo—aquele bolo lindo, caro, perfeito—estava parcialmente destruído. O topo havia afundado, a cobertura escorria pela mesa.

“O casamento é daqui a menos de três horas!” gritou minha mãe. “E agora?”

Olhei para a bagunça. Minha cabeça estava vazia. Queria gritar. Queria sair destruindo tudo.

Mas só consegui dizer, baixinho: “Eu… não sei.”

Melanie, minha melhor amiga, entrou. “O que tá acontecendo?” perguntou.

Apontei para o bolo, sem conseguir falar.

Ela se aproximou, e seus olhos se arregalaram. “Nossa. Meu Deus.”

“É,” murmurei.

Melanie soltou o ar com força. “Eu consigo arrumar,” disse. “Fiz um curso de confeitaria recentemente.”

Os olhos da minha mãe brilharam. “Tem certeza?”

Melanie hesitou. “Acho que sim.”

Minha mãe olhou para mim. “Tracy?”

Engoli em seco. E daí? O bolo, o casamento, tudo parecia tão vazio agora.

“Faz o que quiser. Não me importa,” falei, voltando para o quarto.

Fechei a porta e encarei o laptop. Minhas mãos estavam no teclado, mas não apertei o play.

Minha mente girava. Caos, pressão, mentiras—era isso o que o amor deveria ser?

Ted beijou a ex. Max riu dele. E Ted não disse nada.

Cerrei os dentes. Não dava pra continuar assim. Não dava pra fingir que tava tudo bem.

Fui até a janela e a abri. O vento frio bateu no meu rosto. Olhei pra baixo.

Nem era tão alto. Quando era adolescente, saía por ali em noites de aventura.

Subi no parapeito, segurando firme na moldura, e dei um passo cauteloso, depois outro.

Desci até o chão. Corri em direção ao carro. Meu coração batia forte, mas não era medo—era urgência. Eu precisava sair dali.

Entrei no carro, liguei o motor, e dei marcha à ré.

“Tracy! Pra onde você vai?!” gritou minha mãe da varanda.

Não respondi. Nem sabia. Só fui. Segurava o volante com força, olhando fixamente para frente.

Estacionei num canto silencioso e fiquei ali, encarando o nada. Será que algum dia eu perdoaria Ted? Será que ele fez mais do que vi? O que mais eu não sabia?

Não sei quanto tempo fiquei lá, até notar movimento. Ted e Melanie. O carro de Max estava parado por perto.

Ted ficou de frente pra mim, braços abertos. O terno amarrotado, a gravata solta. O rosto confuso e angustiado.

“O casamento já devia ter começado. Por que você fugiu? O que tá fazendo aqui?” perguntou.

Não respondi de imediato. Olhei para Melanie. Ela segurava meu laptop. O pendrive ainda estava conectado.

“É por causa desse pendrive,” falei com firmeza.

Melanie apertou o laptop. “Tentamos ver,” confessou. “Mas precisa da sua senha.”

Olhei pra ela. “O Ted vai adorar esse vídeo,” disse, com a voz seca.

Ted e Melanie trocaram olhares tensos. Ted se afastou, passou a mão nos cabelos.

“Tracy, por favor,” pediu. “Me dá só um minuto.”

Antes que eu dissesse algo, meu celular começou a tocar.

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