Assim que os botões das plantas de groselha e groselha preta começam a se abrir, é o sinal: chegou o momento de começar a fertilização!
A adubação na primavera, bem no início da temporada, garante uma excelente produção de frutos ao longo do verão.
A única exceção são as plantas jovens, com até dois anos de idade, que foram plantadas em buracos de fertilização bem preparados.
O primeiro aporte de nutrientes para essas plantas ocorre quando o solo já descongelou completamente e os botões começam a se abrir. Esses dois sinais são infalíveis de que é o momento certo.
Durante esse período, os compostos nitrogenados são especialmente importantes para as plantas, pois iniciam os processos de crescimento ativo e fortalecem a fotossíntese.
Para que a fertilização tenha o melhor resultado, é recomendável aplicar nitrogênio duas vezes: primeiro na zona das raízes e, mais tarde, pulverizando nas folhas.
Essa técnica dá um impulso considerável ao desenvolvimento das plantas, aumentando a produção futura.
Quando o solo ainda está úmido do derretimento da neve, misturas minerais funcionam melhor.
Entre as opções ideais estão o nitrato de amônio (15 g), o sulfato de amônio (até 40 g) ou a ureia simples (15 g), calculado por metro quadrado.
O modo mais simples de aplicação é espalhar uniformemente os grânulos ao redor da base da planta e depois incorporá-los levemente no solo.
No entanto, uma abordagem mais eficaz é dissolver o fertilizante em água e regar as plantas, pois esses compostos se dissolvem facilmente.
Fertilizantes à base de cloro são intencionalmente evitados – embora possam ter efeito positivo em algumas plantas, o cloro é prejudicial para a groselha, especialmente a groselha vermelha.
Ele inibe o crescimento das plantas e as enfraquece, por isso, é melhor evitar esse tipo de aditivo.
Para adubação orgânica, o esterco compostado ou o composto são ótimas opções na primavera. Basta espalhar uma camada de cerca de 3 cm ao redor dos arbustos.
Se estiver usando esterco de cavalo, deve ser diluído na proporção de 1 para 3: um terço de um balde de esterco é misturado com água, e a solução resultante é utilizada para regar o solo.
Pessoalmente, prefiro o esterco bem compostado e o composto – além de fertilizarem, eles melhoram a estrutura do solo, tornando-o mais solto e fértil.
A melhor abordagem é alternar entre fertilizantes orgânicos e minerais.
Também é essencial não esquecer da fertilização no outono. Por exemplo, se compostos minerais foram aplicados no outono, é recomendável usar fertilizantes orgânicos na primavera e vice-versa.
Dessa forma, o solo manterá sua fertilidade ao longo de toda a temporada.
Por volta de maio, chega o momento de iniciar a segunda fase – a fertilização foliar. Aqui, o foco muda de nitrogênio para componentes ricos em potássio e fósforo, com adição de micronutrientes.
Eu, por exemplo, misturo 20 g de superfosfato e sulfato de potássio (por 10 litros de água) em um balde, e adiciono 5 g de manganês e 2 g de bórax.
Essa mistura tem um efeito incrivelmente positivo no desenvolvimento das plantas, mas é importante terminar a pulverização antes da floração.
Se você não tem tempo ou disposição para preparar essa mistura por conta própria, pode sempre usar a nitrophoska pronta.
Ela deve ser misturada na proporção de 50 g por 10 litros de água, e depois pulverizada nas plantas.
Para os adeptos dos métodos orgânicos, quando os arbustos começarem a florescer, uma solução de cinzas pode ser usada.
Para preparar essa mistura, basta diluir 200 g de cinzas de jardim em 10 litros de água. Deixe descansar por três dias, coe e pulverize nas plantas.
Aliás, se você adicionar um pouco de sabão líquido à solução, ela não só se torna um fertilizante, como também protege os arbustos contra pragas.