Meu marido insistiu para que morássemos separados por um mês – então meu vizinho me ligou e disse: «Apresse-se para casa, tem uma mulher no seu quarto!»

ENTRETENIMENTO

Um Lar. Um Casamento. E Uma Traição Inesperada. Quando Derek sugeriu que passássemos um mês separados para “reativar a chama da nossa relação”, senti como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés.

Ele sorriu com aquela confiança arrogante de quem acredita ter desvendado os segredos do universo, girando distraidamente a colher no café. “Vai ser incrível, Lisa. Confia em mim”, disse ele. “Vamos sentir falta um do outro. Vamos aprender a nos valorizar de novo.

E quando esse mês acabar? Vai ser como um recomeço.” Um recomeço. Mas por que precisávamos de um? Derek estava determinado. Tanto que cada uma das minhas inseguranças foi tratada como exagero.

Então, fiz as malas, aluguei um pequeno apartamento do outro lado da cidade e tentei me convencer de que isso era uma boa ideia. A primeira semana foi… vazia. Silenciosa demais. Derek quase não mandava mensagens. E quando mandava, eram frases curtas, frias.

Preciso desse tempo para mim. Ciao, minha linda! Espero que você também esteja aproveitando. Eu não estava aproveitando nada. Eu me sentia desenraizada, flutuando numa decisão absurda que supostamente salvaria o nosso amor.

Mas, de alguma forma… comecei a contar os dias para o nosso reencontro. Até que veio a ligação. Um sábado à noite tranquilo. Uma taça de vinho. O murmúrio da cidade lá fora. E então— Rrrrrrring. Mary, minha vizinha, ofegante, com a voz trêmula de urgência.

“Lisa, você precisa vir pra casa agora.” Meu coração falhou uma batida. “O que aconteceu? Está tudo bem?” Um suspiro do outro lado da linha. Depois, as palavras que gelaram meu sangue. “Tem uma mulher na sua casa.”

Meu corpo travou. Uma mulher. Meu estômago revirou. Eu podia ver a cena com clareza—Derek, relaxado, sorrindo, outra mulher na nossa cama, nos nossos lençóis, no meio das nossas memórias. Mas quando cheguei lá, era ainda pior.

Porque não era qualquer mulher. Era Sheila. A mãe dele. Ela estava no meu quarto como se fosse dona do lugar, rodeada por um caos de roupas e objetos. Portas de armários abertas, pilhas de vestidos espalhadas, sacos de lixo transbordando com peças que pertenciam a mim.

E na mão dela? Um sutiã. Meu sutiã. Meu maldito sutiã preto de renda. Ela o balançava no ar, como se fosse um intruso inoportuno. “Oh, Lisa”, disse ela, com um falso espanto. “Você voltou cedo.” Minha mente se embaralhou em um turbilhão de raiva, incredulidade e choque puro.

“O que diabos você está fazendo aqui?!” Sheila suspirou teatralmente, como se eu fosse uma criança birrenta incapaz de entender algo óbvio. “Estou organizando as coisas. Esta casa—seu guarda-roupa—não eram apropriados para uma mulher casada.”

Ela apontou para os sacos de lixo. E lá dentro? Roupas que eu adorava. Blusas caras. Vestidos de verão. Lingeries. “Sheila”, rosnei, cada músculo do meu corpo em alerta. “Me diz que isso é uma piada.” Ela ergueu o queixo.

“Lisa, você é esposa do Derek. Uma mulher casada deve se vestir de maneira adequada. Ele me pediu para dar um jeito nisso.” Meu sangue ferveu. Ele pediu isso a ela? “Ele sabia?” “Claro.” Ela deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo. “Ele achou que seria o melhor.”

O melhor. Ele quis uma pausa de mim—para abrir espaço para sua mãe invadir minha vida e decidir o que era *apropriado* para mim? Fechei os punhos, minhas unhas cravando na palma das mãos. Sheila sempre me criticou. Minha comida.

Minha decoração. Meu jeito de cuidar da casa. Mas isso? Isso era guerra. Peguei minha mala, enfiei dentro tudo que ainda não tinha sido ensacado e saí sem olhar para trás. Quando Derek voltou, uma hora depois, eu já não estava no quarto.

Eu estava na minha nova vida. Três dias se passaram. Liguei para um advogado. Alguns diriam que estou exagerando. Mas isso não é exagero. Isso é uma declaração. Derek queria um tempo? Aqui está minha resposta: Para sempre.

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