Nunca pensei que ser atropelado por um carro seria a melhor coisa que me aconteceu – A história do dia!

ENTRETENIMENTO

Lucy já acreditou que levava uma vida feliz em uma família amorosa, plena e cheia de significado.

No entanto, após o divórcio, ela se viu sozinha, despojada de tudo aquilo que achava seguro.

Sentiu-se vazia, como se o mundo a tivesse abandonado. Mas então, em um dia fatídico, tudo mudou. Um carro disparou em sua direção, e, no último segundo, ela conseguiu se desviar.

Em meio ao caos, ela se deparou com um velho amigo, que pensava ter perdido para sempre, e a vida tomou um rumo completamente novo.

Segurando uma foto de família, o riso de sua antiga família ecoou em sua mente, como se zombasse das perdas que ela havia sofrido.

As imagens daquela família feliz, reunida em momentos alegres e despreocupados, lembravam-lhe tudo o que ela perdera.

Porém, as memórias de seu filho Harry, que a cada dia parecia se afastar mais dela, a feriram profundamente.

Ele não atendia ao telefone, acreditando nas mentiras que James lhe contava sobre ela. Seu ex-marido o convencera de que fora ela quem havia abandonado a família.

“Lucy, você está bem?” A voz de Mrs. Kinsley a tirou de seus pensamentos. O olhar da senhora mais velha era suave, mas penetrante, como se tentasse extrair algo não dito de seu coração.

“Oh, sim, está tudo bem, Mrs. Kinsley,” respondeu Lucy rapidamente, enxugando as lágrimas e forçando um sorriso forçado. “Só estou um pouco… cansada.”

Mrs. Kinsley ergueu uma sobrancelha e a observou com atenção, como se tentasse decifrar o que Lucy não queria revelar.

“Eu sei que você passou por tempos difíceis, Lucy,” disse ela com voz suave, como uma brisa gentil, “mas acho que está na hora de sermos honestas uma com a outra.”

As palavras atingiram Lucy como um golpe doloroso. Seu coração acelerou, e ela sabia que uma conversa que ela talvez não quisesse ter estava prestes a acontecer.

“Eu realmente vou tentar mais, prometo,” balbuciou Lucy, olhando para o chão, tentando manter a compostura.

“Eu sei que não fui rápida o suficiente, mas vou mudar. Vou ser mais alegre. Prometo.”

Mrs. Kinsley suspirou suavemente, e Lucy sentiu a mão da mulher pousando levemente sobre seu braço, o olhar dela gentil, mas firme. “Não é só sobre rapidez, Lucy. Eu vejo sua dor.

Mas meu filho precisa de alguém que traga de volta a leveza e a alegria para nossa casa. Espero que você também encontre sua alegria algum dia.”

As palavras dela cortaram Lucy como uma faca fria. A perda de sua família era uma presença constante em sua vida, e era difícil deixar esse sofrimento para trás.

De repente, ela foi arrancada de seus pensamentos por uma buzina alta. Um carro estava vindo em sua direção, e ela ficou paralisada na faixa de pedestres.

O veículo se aproximava rapidamente, espalhando água de uma poça no ar. No último momento, enquanto ela ainda hesitava, saltou para o lado e caiu na água lamacenta.

O carro parou a poucos centímetros de seu corpo.

O motorista, um homem em um terno caro, saltou do carro furioso e gritou com ela: “Você é cega? Poderia ter danificado meu carro!” Sua voz estava cheia de raiva e frustração.

A frieza da água que encharcou suas roupas penetrava em seus ossos enquanto ela tentava se levantar. “Desculpe,” murmurou, sentindo o rosto queimar de vergonha.

O homem balançou a cabeça com desprezo e a olhou com desdém. “Sabe quanto custa esse carro?”

Antes que Lucy pudesse responder, outra voz a interrompeu. “Glen, pare com isso!” Outra porta se abriu e um segundo homem saiu do carro.

Ele era alto, vestido elegantemente, e sua presença transmitia calma e confiança. Quando olhou para ela, seu olhar não era de raiva, mas de compaixão e preocupação.

“Você está bem?” perguntou ele com um tom suave, o que de alguma forma a tranquilizou.

“Acho que não aconteceu nada de grave,” respondeu Lucy, sua voz ainda trêmula devido ao choque. O homem, George, estendeu a mão.

“Vamos, deixe-me garantir que você está bem. Vamos levá-la a um lugar seguro, onde você possa se secar.”

Sua postura calma e atenciosa trouxe-lhe uma sensação estranha de segurança, algo que ela precisava desesperadamente naquele momento.

Ela hesitou por um instante, sem saber como reagir, mas algo nele fez com que ela confiasse.

George a ajudou a entrar no carro e a acomodou no banco de trás. A viagem a levou até uma propriedade impressionante, quase como uma cena de filme.

“Estamos exagerando um pouco, não?” George riu ao perceber o olhar surpreso dela ao ver o imenso casarão.

“Talvez um pouco,” respondeu Lucy, tentando esconder a admiração. “É realmente bonito.”

Dentro, tudo era impecável, os pisos de mármore brilhavam e os tetos altos conferiam ao ambiente uma elegância quase sobrenatural. George a levou para uma sala de estar aconchegante e pediu para que ela se sentasse e relaxasse.

Logo, ele retornou com uma xícara de chá.

“Pensei que algo quente faria bem a você,” disse ele suavemente.

Lucy aceitou a xícara com gratidão e fechou os olhos por um momento, sentindo o calor reconfortante se espalhando por seu corpo. O dia ainda era difícil, mas por um instante ela se sentiu um pouco mais leve.

Pouco depois, um homem de meia-idade entrou na sala. “Sou William, o médico de George. Queria ter certeza de que você não sofreu lesões graves,” disse ele com uma voz tranquilizadora.

William examinou os pequenos arranhões de Lucy e a assegurou de que não havia nada sério. “Alguns cortes, mas isso é tudo,” disse ele com um sorriso.

Lucy soltou um suspiro de alívio. “Obrigada, doutor,” disse ela com voz cheia de gratidão.

Ela se sentiu na obrigação de se despedir, mas George a impediu. “Fique um pouco mais, Lucy. Já faz muito tempo que não nos vemos.”

“Espera… você conhece meu nome?” perguntou Lucy surpresa.

“Lembra de mim, Lucy?” George sorriu suavemente. “É George. O George da escola.”

Confusa, ela olhou para ele até que o brilho familiar em seus olhos a fez entender. “George? Da escola?”

Ele riu. “Sim, o único. Já se passaram quase trinta anos, e você ainda parece a mesma.”

Enquanto falavam sobre os tempos de escola, Lucy se lembrou dos dias despreocupados de sua juventude.

George e ela se metiam em confusão constantemente, mas aquelas memórias eram cheias de calor e tranquilidade.

Quando ele perguntou sobre sua vida, Lucy se desfez em lágrimas e contou-lhe sobre o divórcio, a perda de seu filho e de seu emprego. “Foi… difícil,” ela disse baixinho.

George pegou sua mão e a apertou gentilmente. “Sinto muito, Lucy. Eu queria poder ajudar.”

“A vida realmente nos surpreende de formas estranhas, não é?” ela disse, olhando para suas mãos.

“Sim, mas talvez, ainda assim, possamos começar algo novo,” disse George suavemente. “Já passou muito tempo, mas agora temos essa chance.”

Lucy olhou nos olhos dele e, pela primeira vez em muito tempo, uma pequena chama de esperança começou a brotar dentro dela.

“Talvez,” ela sussurrou.

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