Quando Georgia estava limpando as mesas em seu restaurante, nunca imaginou que aquele dia tomaria um rumo tão inesperado.
O local era pequeno e acolhedor, onde os clientes regulares conheciam seu nome, sua bebida favorita e provavelmente metade de sua história de vida.
Ela estava ajudando na limpeza porque uma das garçonetes, Beth, estava com problemas devido à gravidez e precisava descansar. Mas então, o riso familiar a fez voltar no tempo, direto para os tempos de escola.
Era Heather.
Heather Parker: a «rainha» do colégio, a líder da turma, e sua perseguidora pessoal durante os anos escolares. Ela entrou no restaurante como se fosse dona do lugar, rindo alto, acompanhada por suas fiéis amigas, Hannah e Melissa.
Georgia parou, congelada ao vê-las. Heather havia feito sua vida um pesadelo na escola, zombando de tudo – de sua roupa, dos seus sonhos, até da sua voz quando ela falava sobre sair da cidade algum dia.
Quando Heather percebeu Georgia, lançou um comentário sarcástico, rindo de forma cruel, dizendo que ela ainda estava limpando mesas, o que fez suas amigas rirem alto.
Georgia ficou em silêncio, tentando ignorá-las, mas Heather continuou, provocando-a a cada palavra.
Nesse momento, Jack, o sous-chef, apareceu ao seu lado, com os braços cruzados e um olhar firme.
“Você não vai falar com ela assim”, disse ele, sua voz calma, mas com uma autoridade inquestionável. Ele se posicionou ao lado de Georgia, uma muralha de apoio.
Maria, a chef de cozinha, apareceu logo atrás, com um olhar que dizia que, se fosse necessário, ela mesma colocaria Heather para fora.
“Se você tem algum problema, pode ir embora”, disse Maria com firmeza. “Aqui, não toleramos desrespeito.”
Heather riu desdenhosamente e se virou para elas. “Ai, que ridículo. Quem é que ainda limpa mesas hoje em dia? Ela chegou ao fundo do poço, e vocês estão defendendo ela?”
Jack não se intimidou. “Ela trabalha mais em um dia do que você vai trabalhar em toda a sua vida”, respondeu ele, se aproximando ainda mais. “Agora, você quer sua água ou vai continuar se envergonhando?”
O time se uniu, Sarah, a bartende, também se aproximou e olhou diretamente para Heather. “Aqui, não precisamos de pessoas com atitudes tóxicas estragando o nosso dia”, disse ela, com uma voz firme e resoluta.
Heather revirou os olhos e, tentando se achar no controle, disse: “Então vamos falar com o gerente.”
Foi nesse momento que Georgia tomou uma decisão.
Ela deu um passo à frente, limpou as mãos no pano de prato que estava sobre seu ombro e encarou Heather diretamente. “Você já está falando com ele”, disse Georgia, sua voz firme e serena.
O sorriso de Heather desapareceu na hora, e ela ficou sem palavras. O clima na sala mudou instantaneamente, e o time de Georgia explodiu em aplausos.
Jack bateu nas costas dela, Maria soltou um grito vitorioso e Sarah levantou o punho, comemorando com orgulho.
Heather ficou vermelha de raiva, olhando ao redor, procurando uma saída. Suas amigas recuaram, a confiança delas também se desfez.
Jack sorriu e colocou o braço ao redor de Georgia. “Essa é a melhor chefe que todos nós já tivemos”, disse ele.
“Ela está aqui limpando mesas porque se importa com a gente. Ela podia muito bem ter deixado a Beth sozinha, mas não foi isso que ela fez.”
Sarah completou, com firmeza. “Talvez seja melhor você ir embora”, disse ela. “Aqui, não precisamos de gente com atitudes grosseiras estragando o nosso dia.”
Heather, agora sem saber o que dizer, tentou se desculpar. “Eu… não queria dizer isso”, disse, seu tom agora fraco.
Georgia deu um passo à frente, calma. “Heather, está tudo bem. Mas da próxima vez, pense antes de falar.”
Sem mais palavras, Heather e suas amigas pegaram suas coisas e saíram rapidamente. A campainha da porta tocou enquanto elas saíam, e a atmosfera no restaurante se tornou imediatamente mais leve.
Jack piscou para Georgia. “Agora sim, isso é karma instantâneo.”
Georgia sorriu e respondeu: “Karma, servido com uma dose de justiça.”
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