„Marido trai esposa com a secretária – mas o karma dá o troco de maneira surpreendente!“

ENTRETENIMENTO

Shirley mal podia acreditar no que via: seu marido Brody flertava abertamente com sua secretária Lila em seu escritório. Um frio percorreu seu corpo enquanto suas mãos tremiam e os talheres que segurava caíram ao chão.

Parecia que estavam presos em seu próprio mundo, alheios à realidade ao seu redor.

“Brody, o que está acontecendo aqui?!” – interrompeu o silêncio, sua voz soando ao mesmo tempo furiosa e vulnerável.

Brody fez uma expressão de inocência. “Qual é o seu problema, Shirley? Estamos apenas conversando sobre trabalho.”

“É assim que vocês falam sobre trabalho?!” – cortou-o, enquanto a raiva crescia em sua voz. “Deslizando suas mãos debaixo da saia dela?! À vista de todos?!”

“Não faça uma cena,” avisou Brody, com um tom irritado, mas Shirley não cedeu.

“Precisamos conversar. A sós. Agora!”

A raiva dele explodiu. “Você não pode me dar ordens. Vou entrar com o pedido de divórcio hoje. Eu fico com a casa.”

“Você não pode simplesmente me tirar isso! Era dos meus pais, você não tem direito!”

Com um sorriso de desdém, Brody acrescentou: “Não esqueça que você é casada com um advogado. Vou trazer a Lila aqui e vamos celebrar em cada cômodo da casa.”

Chocada e ferida, Shirley sentiu as lágrimas arderem em seus olhos quando ele empurrou sua aliança de casamento dentro do bolo que ela trouxera. “Talvez você possa usar isso aqui como abrigo para cães,” zombou ele, antes de sair do escritório com Lila.

Atordoada pela humilhação, Shirley ficou cercada por olhares cúmplices e comentários sussurrados.

Mais tarde, sozinha em um barato quarto de hotel, não conseguiu conter as lágrimas, refletindo sobre a dolorosa reviravolta em seu relacionamento.

Como o homem a quem um dia entregou seu coração pôde se transformar nesse estranho sem coração?

Dominada pelas emoções, ela bateu a cabeça em um travesseiro, tentando aliviar a dor. Mas um batida na porta a trouxe de volta à realidade. Esperava um funcionário do hotel, mas encontrou um homem desconhecido.

“Eu… achei que tivesse ouvido um grito de socorro,” murmurou ele, olhando para ela.

“Você deve ter ouvido errado. A menos que você possa me ajudar a salvar minha casa do marido que está se divorciando de mim. Saia,” respondeu ela, com a voz trêmula.

O olhar dele se tornou sério enquanto ele a avaliava de cima a baixo. “Não posso te ajudar. Mas agora entendo por que ele está se divorciando de você.” Com isso, ele se virou e saiu.

Furiosa, Shirley o seguiu até o quarto dele. “O que você acabou de dizer?” – exigiu, bloqueando a entrada.

“Só estava preocupado com o barulho,” tentou explicar.

“Eu sei exatamente o que você quis dizer!” – retrucou, com raiva. “Posso não parecer perfeita, mas isso não te dá o direito de me julgar.”

O homem assentiu em silêncio, mostrando um leve arrependimento. “Você está certa. Isso não é justo.”

Shirley ficou sem palavras por um momento, e sua raiva começou a diminuir. Mas, antes que pudesse reagir, ele fechou a porta abruptamente.

“Espere! Eu ainda queria te xingar!” – gritou, chutando a porta e machucando o pé.

No dia seguinte, ela entrou em seu escritório mancando, com os pensamentos girando em torno do desconhecido e suas palavras. De repente, lembrou-se: o Sr. Williams vem hoje!

“Ótimo, exatamente o que eu preciso agora – um novo chefe enquanto estou completamente confusa,” murmurou, sentando-se.

“Bem, seu novo chefe já está aqui,” ouviu uma voz familiar e tudo menos bem-vinda atrás de si. “Você deve ser minha gentil e prestativa secretária Shirley.”

Chocada, ela se virou e percebeu que o estranho que havia brigado era, de fato, o Sr. Williams, seu novo chefe. Envergonhada, gaguejou: “Desculpe pelo que aconteceu ontem à noite,” mas ele não estava interessado em desculpas.

“Seu comportamento foi inaceitável. Espero mais de meus funcionários. Preciso da pasta do caso Richardson contra Richardson. Agora,” ordenou, marchando para seu escritório.

Envergonhada, Shirley aceitou sua reprimenda e começou a procurar a pasta em um monte desordenado de documentos. Na pressa, deixou cair uma pilha de papéis, atraindo novamente o olhar crítico do Sr. Williams.

“O que está demorando tanto? Pedi que você me trouxesse a pasta, não que a espalhasse pelo chão,” disse ele, aproximando-se.

“E-eu a tenho aqui,” gaguejou Shirley, estendendo-lhe a pasta, suas bochechas arderam de vergonha.

O Sr. Williams pegou a pasta e seu olhar percorreu a desordem em seu escritório. “Isso está uma bagunça. Parece que a ordem não é seu forte,” comentou secamente.

Antes que ela pudesse responder, ele se virou e saiu, deixando-a sozinha com o caos. Mas os problemas de Shirley ainda estavam longe de acabar.

Enquanto ela arrumava, Brody e Lila apareceram, e suas risadas apenas aumentaram sua humilhação. Era a gota d’água para Shirley; ela estava cansada de ser zombada e menosprezada por homens.

Furiosa, ela entrou no escritório do Sr. Williams e declarou: “Não sou mais sua secretária. Estou pedindo demissão.”

O Sr. Williams, impassível, se recusou a aceitar sua demissão. “Volte ao trabalho, Shirley. Temos o caso Richardson.”

“Não. Estou saindo, então assine minha demissão,” insistiu Shirley com firmeza.

“Não vou assinar isso,” respondeu ele, amassando sua carta de demissão antes de jogá-la pela janela.

Frustrada e emocionalmente exausta, Shirley se sentou na mesa dele e começou a escrever uma nova demissão, enquanto a dor da traição transparecia em suas palavras. “Não consigo mais suportar isso,” desabafou.

“O que há em homens como você… que faz vocês acharem que podem controlar minha vida?”

A postura do Sr. Williams suavizou-se enquanto ele a escutava. “Não me recuso a aceitar sua demissão porque quero te assediar,” explicou ele, sentando-se ao lado dela.

“Só me deixe ir,” implorou, olhando para ele. “Não consigo—”

Shirley silenciou-se quando o Sr. Williams tirou um lenço e, suavemente, enxugou suas lágrimas. “Não posso deixar você ir porque gosto de você, Shirley,” confessou ele, e sua sinceridade a surpreendeu.

“Mas você nem me conhece, Sr. Williams,” respondeu ela, confusa sobre seus sentimentos após seu início conturbado.

“Nathan, me chame de Nathan. E sim, talvez eu não te conheça completamente, mas admiro seu espírito e sua força,” explicou ele, tentando reduzir a distância entre eles.

Shirley estava dividida; as palavras de Brody ainda a perseguiam, fazendo-a duvidar das intenções de Nathan. Mas a intensidade do momento parecia ofuscar tudo o mais.

No dia seguinte, ao chegar ao trabalho, encontrou Nathan com duas xícaras de café na mão, pronto para lhe oferecer uma, com um sorriso que pretendia iluminar seu dia. Mas Brody e Lila apareceram novamente, excluindo-a mais uma vez.

Desesperada, Shirley fugiu para o banheiro. Nathan, confuso com sua reação, conversou com outra secretária e soube da traição de Brody.

Mais tarde, Shirley entrou no escritório de Nathan com uma pilha de documentos.

Enquanto trabalhavam juntos, Nathan pediu sua ajuda. As conversas fluiram, e Shirley descobriu que ele tinha uma paixão por jazz. A conexão entre eles se aprofundava, mas Shirley permanecia cautelosa.

Uma noite, Nathan pediu sua ajuda para um importante discurso de abertura.

Enquanto trabalhavam lado a lado, um toque acidental levou a um momento inesperado de intimidade. Mas aquele momento terno foi abruptamente interrompido pela chegada de Brody.

“Por favor, Shirley. Eu… preciso de conforto,” lamentou Brody, parado à sua frente, desolado. Nathan se colocou entre os dois, protetor.

“O que ele está fazendo aqui?” – perguntou Brody, furioso.

“Isso não é da sua conta!” – respondeu Nathan, com firmeza. “Saia dela!”

“Eu possuo seu coração,” vangloriou-se Brody. “Estamos casados há dez anos, e ela ainda me ama!”

“Isso não é verdade!” – protestou Shirley, enquanto Nathan já se afastava. Brody a agarrou, mas Shirley lutou, determinada a não se deixar intimidar, ameaçando chamar a polícia.

Ela saiu correndo, com a neve caindo ao seu redor, quando viu Nathan entrar em seu carro. “Não podemos simplesmente voltar e conversar, Nathan?” – implorou desesperadamente.

“Não,” disse Nathan, com a cabeça baixa. “Deveria ter percebido que isso entre nós é bonito demais para ser verdade.”

A frustração de Shirley explodiu: “Como você pode acreditar nas mentiras dele? Não pode esperar

que eu lute por você se você não fizer o mesmo. Diga algo!”

Nathan hesitou por um momento, depois saiu do carro e ficou de frente para ela. “Desejaria ter te conhecido sete anos atrás e poder te ajudar com tudo que você passou.”

Shirley prendeu a respiração quando Nathan se aproximou e segurou seu rosto com as mãos. Seu toque quente a fez tremer. “Quero que você seja feliz,” confessou.

“Você já me faz feliz,” respondeu Shirley, e naquele momento eles se beijaram, sentindo que era o início de algo novo e apaixonado.

“Vou processar Brody. Ele não vai sair impune pelo que fez a você,” prometeu Nathan.

Pela primeira vez, Shirley acreditou que as coisas poderiam melhorar após as feridas infligidas por Brody, e sabia que Nathan era seu verdadeiro amor.

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